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Fazendas verticais indoor: a nova aposta das startups e seus aspectos de negócio

A atividade agrícola sempre exerceu um papel de destaque na economia brasileira. No entanto, entre diversos celeumas relacionados à agricultura tradicional, destaca-se o alto custo pela alimentação como uma das principais dificuldades encaradas pelos sistemas de produção. Isso pode ser revertido por meio de tecnologia, ou, como vem sendo chamada: agricultura urbana. 

As startups vêm apostando que as agtechs podem ser a solução para o abastecimento das cidades e a segurança alimentar do país, pois influenciam no aumento da produtividade a partir da utilização exclusiva de tecnologia, a qual mede, calcula e supre todas as necessidades do produto cultivado.  Dessa forma, qualquer espaço na cidade pode se tornar uma fazenda, diferentemente de como ocorre no campo. Nas fazendas verticais, os alimentos são cultivados em prateleiras dispostas uma sobre a outra. 

Esse método alternativo de cultivo agrícola destinado a espaços fechados se tornou uma tendência mundial, já se fazendo presente em grandes metrópoles como Paris, Dubai e Nova Iorque. Recentemente, graças às startups, essa tecnologia começou a ganhar força no Brasil, que já conta com 21 operações de fazendas verticais.

Assim, as fazendas indoor estão quebrando barreiras de inovação, na medida em que utilizam a tecnologia para monitorar digitalmente e controlar rigorosamente os ambientes, garantindo que haja o cultivo de alimentos durante o ano inteiro, evitando adversidades que possam vir a interferir no crescimento e na produção tal como geralmente se verifica na agricultura tradicional.

O investimento em agtechs é elevado, mesmo com a desaceleração do mercado financeiro: no terceiro trimestre de 2022, as empresas de agricultura tecnológica captaram US$ 2,8 bilhões. Isso se dá pelo risco iminente de escassez de hortaliças e plantas cultivadas de forma tradicional, levando em consideração os obstáculos de localização, clima e possíveis perdas de safras à vista disso.   

A atuação da agricultura moderna se dá, normalmente, em formato B2B, isto é, num modelo de negócio realizado entre empresas, por meio do qual uma vende o seu produto e/ou serviço à outra. Diante disso, a agricultura moderna surge a partir da visão do empreendedor e possui especial relevância no aspecto econômico, refletindo inclusive na seara tributária, na medida em que a tributação pode ser atenuada ao empreendedor, facilitando a implementação de seu negócio.

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